Anvisa não alerta a população sobre os riscos dos medicamentos falsificados vendidos no Brasil

Toneladas do Sildenafina fabricado na China são contrabandeados para o Brasil. O genérico do Viagra é indicado para disfunção erétil e vendidos ilegalmente em farmácias, internet e até barracas de camelôs.

Não existe no país nenhum estudo ou estatística sobre a quantidade de medicamentos contrabandeados do Paraguai e vendidos ilegalmente nas farmácias e internet. A Anvisa também não realiza nenhum tipo de estudo para conhecer o perfil dos usuários ou descobrir as consequências do uso dos remédios contrabandeados e nem mesmo orienta hospitais ou a classe médica para monitorar o  efeito dos medicamentos utilizados nos tratamentos para detectar produtos fraudulentos e ineficazes e respectivas origens.

O depósito da Receita Federal em Foz está abarrotado de medicamentos apreendidos com os contrabandistas. Para cada item apreendido pelo menos 10 entram no país.

O descaso da Anvisa —corruptamente administrada por políticos— é tanto que não existe nem mesmo interesse em promover campanhas para conscientizar a a massa da população sobre os riscos advindos do uso dos medicamentos contrabandeados que abarrotam o mercado farmacêutico brasileiro.