Uma quadrilha foi desmantelada por falsificar emagrecedor proibido que era vendido pelas redes sociais com o nome Seca Máximo e prometia perda de 10 kg em 15 dias.
Na manhã do dia 27 de novembro de 2024 três mulheres foram presas no Rio de Janeiro por falsificar e vender o produto que tinha na formulação substâncias como o sibutramina, um potente anfetamínico, e o bisacodil, um poderoso laxante.

As investigações começaram após diversas vítimas relatarem graves efeitos colaterais, como tonturas, vômitos, tremores e sudorese, ao consumirem o produto.
As falsificadoras compravam medicamentos originais, vendidos de forma irregular e sem nenhum tipo de controle sanitário pelos fabricantes de beós.

Os comprimidos dos beós tarja preta eram tirados das embalagens originais e triturados para a mistura com a formulação laxante e farinha para aumentar o volume: processados dessa forma, 100 comprimidos da anfetamina original eram transformados em pelo menos 1000 cápsulas que eram embaladas em frascos com o rótulo com a “marca” da pirateia Seca Máximo.

Duas falsificadoras, que são mãe e filha, foram presas em Ramos, na Zona Norte do Rio, e levadas para a Cidade da Polícia. Uma terceira mulher foi presa em Saquarema, na Região dos Lagos, no Rio.
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em Bonsucesso, Ramos, e Olaria, na Zona Norte, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e na Região dos Lagos.
As presas podem responder por organização criminosa, tráfico de drogas e crimes contra o consumidor.